A diabetes é uma doença bastante discutida entre os brasileiros. Não à toa, é provável que você tenha algum conhecido ou algum familiar que apresente essa condição. Segundo a Federação Internacional da Diabetes, o Brasil é o quinto país do mundo onde essa doença é mais prevalente, com quase 17 milhões de pessoas afetadas.  

A principal associação que fazemos em relação à diabetes é com o açúcar. Isso porque, quando uma pessoa tem a condição, ela apresenta hiperglicemia, ou seja, altos níveis de açúcar no sangue. Entretanto, o cerne do problema não está no açúcar em si, mas na insulina, que é uma substância que controla os seus níveis.  

Além disso, existe um fator genético que pode contribuir para a predisposição a desenvolver tanto a diabetes tipo 1 quanto a tipo 2. Vamos entender tudo isso? 

O que é diabetes? 

O diabetes mellitus é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo de glicose (açúcar) no sangue, um quadro conhecido como hiperglicemia. Isso ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não consegue utilizar de forma eficaz a insulina que produz. 

A insulina é o hormônio responsável por permitir que a glicose entre nas células para ser usada como fonte de energia. A falta de insulina ou um defeito na sua ação dificulta esse processo, fazendo com que a glicose se acumule na corrente sanguínea. 

Diabetes é genético?

Apesar de haver fatores ambientais relacionados à diabetes, a genética desempenha um papel importante na nossa propensão a desenvolvê-la. Além disso, embora a diabetes tipo 1 seja fortemente influenciada pelos nossos genes, a do tipo 2 também pode ter relação com nosso DNA.  

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, esse último tipo “apresenta um componente genético que faz com que pessoas de uma mesma família tenham maior propensão de adquiri-lo”.  O componente genético da diabetes tipo 2 é cerca de 40%, enquanto os outros 60% são ambientais e hábitos de vida. 

Estudos já comprovaram que tanto a combinação de vários genes diferentes quanto mutações em apenas um gene específico foram associadas a diabetes. A mutação no gene HNF4A, por exemplo, está associada a uma das causas monogênicas da diabetes. 

A Genera faz a análise da predisposição a diabetes do tipo 1 e 2 em sua Escala de Risco Genético. Por meio dela e a partir da combinação da análise de vários genes, é possível estimar o risco de diabetes. O conhecimento das predisposições genéticas pode ser fundamental para prevenir doenças e receber tratamentos mais eficazes.  

Ao entender a suscetibilidade genética a certas condições, incluindo a diabetes, a pessoa pode tomar medidas preventivas mais assertivas, como mudanças na dieta ou estilo de vida, ou buscar a ajuda de especialistas para a realização de exames adicionais.   

Tipos de diabetes

Existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o Tipo 2 – que ocorrem por mecanismos distintos -, além da diabetes gestacional. 

Diabetes Tipo 2 

A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, representando aproximadamente 90% de todos os diagnósticos no Brasil. Nesses casos, o corpo não consegue controlar os níveis de açúcar no sangue, uma vez que ele não produz ou não responde bem à ação da insulina.  

Esse tipo de diabetes tem uma ligação muito forte com os nossos padrões de alimentação: se consumimos alimentos ricos em açúcar com muita frequência, pode haver uma sobrecarga do nosso pâncreas, que não consegue dar conta de toda essa quantidade de açúcar no corpo.  

Fatores como a idade avançada, o sobrepeso, a hipertensão, a falta de atividades físicas e os hábitos alimentares inadequados podem levar a diabetes tipo 2.  

Diabetes tipo 1 

Por outro lado, a diabetes tipo 1 é menos frequente e representa entre 5% e 10% dos casos da doença. Diferentemente da diabetes tipo 2, que costuma surgir em pessoas com idade superior a 40 anos, o tipo 1 aparece principalmente durante a infância.  

Ela é causada pela produção de pouca ou nenhuma insulina pelo corpo, o que faz a pessoa necessitar de injeções frequentes do hormônio. Sua principal causa é o fator genético, mas outros fatores, como os relacionados ao estilo de vida e infecções comuns, também podem influenciar no seu desenvolvimento. 

Diabetes gestacional

Há, ainda, a diabetes gestacional, que surge pela primeira vez durante a gravidez e pode persistir e ocasionar sintomas mesmo após o parto. Uma das suas principais causas é a produção de outros hormônios durante a gestação, que podem interferir na atuação da insulina no corpo.  

Alguns fatores de risco para a diabetes gestacional incluem a idade materna avançada, a obesidade ou o ganho excessivo de peso durante a gestação, o histórico familiar de diabetes, a síndrome do ovário policístico e o uso de determinadas medicações. 




Como saber minha predisposição à diabetes e outras doenças? 

A Escala de Risco Genético, que estima o risco de desenvolver diabetes tipo 1 e 2, está disponível no Pacote Premium do Teste de Ancestralidade, Saúde e Bem-Estar da Genera. O painel analisa o risco a várias doenças importantes, como Alzheimer e alguns tipos de câncer, como leucemia e melanoma.   

Nesse pacote estão incluídos ainda o painel Doenças Genéticas, que avalia a predisposição a desenvolver doenças como infarto, Parkinson e, inclusive, hiperinsulinismo familiar, uma condição genética rara caracterizada pela liberação desregulada de insulina pelo pâncreas, e o painel Genera Farma, que indica como o nosso corpo responde a determinados medicamentos.  

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A Genera ainda conta com painéis voltados para bem-estar e qualidade de vida, com características genéticas que têm a ver com desempenho físico, alimentação, cuidados com a pele e envelhecimento, e painéis de ancestralidade, através dos quais é possível saber a origem geográfica do nosso DNA e encontrar parentes biológicos por todo o país.  

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